
A única coisa que parece não se desfazer é o espírito, que parece mais jovem e animado a cada dia.
É claro que penso em procurar um médico, mas as necessidades do dia a dia são tantas que acabo deixando isso sempre pra depois.
Talvez seja o stress. Talvez seja apenas o corpo externalizando a dor da alma.
A dor dos sonhos não realizados, das escolhas que antes de desejar, preciso fazer. Dor dos planos que me obrigo a deixar de lado.
Talvez seja algo mais. Algo que a teimosia e os prazos a cumprir não desejem que se descubra.
Ou talvez seja apenas o cansaço. O cansaço de uma longa jornada vivida num tempo curto demais.
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